O que vale a pena na vida?
Quando olhamos para nossos feitos, para o que fizemos na caminhada de nossa vida, o que realmente valeu a pena? O que nos fez sentir feliz?
Sabe o que vale mesmo na vida? O que vale são os afetos, são as boas relações que cultivamos com as pessoas que nós amamos, o que vale é a felicidade das pessoas próximas, dos nossos parentes e amigos. Importa saber que somos estimados por alguém, de como é bom termos bons amigos, de termos familiares que nos amam. Afinal, ninguém é feliz sozinho.
O sentimento que temos pelos nossos filhos é o máximo do desejo de querer bem a outra pessoa, a ponto de estarmos dispostos a nos sacrificar para ver o bem deles.
Não quer isso dizer que o patrimônio, a riqueza acumulada, não é importante. Óbvio que é. Mas, se pudéssemos colocar em uma ordem de importância, o que mais vale mesmo é o amor de nossos filhos, de nossos netos, de nossa parceira ou parceiro, o carinho dos amigos. É a harmonia de nossas relações.
O que faz uma pessoa trabalhar, se sacrificar, poupar e acumular riquezas?
Cada um tem seus próprios motivos. Entre as razões mais comuns que impulsiona essa acumulação é instinto de proteção dos filhos, de conservação da espécie. O patrimônio tem função muito relevante em nossas vidas. São os recursos materiais que dão tranquilidade, segurança e conforto, tanto para nós mesmos quanto para nossos familiares.
Infelizmente, a morte, não raras vezes, é causa de desarmonia entre pessoas que se amam. Desentendimentos entre irmãos sobre a herança desestabilizam a boa relação que eles deveriam manter. É triste ver filhos se desentenderem por conta de discussões patrimoniais.
Sabe o que há em comum entre Nelson Rodrigues, Guimarães Rosa, Tim Maia, Robin Williams, Michael Jackson, o humorista mexicano Roberto Bolaños (Chaves) e Gugu Liberato?
O comum entre essas pessoas famosas é que seus herdeiros disputam batalhas pela herança e essas brigas não são exclusividade de famosos e de pessoas muito ricas. A verdade é que qualquer família pode rachar no momento da divisão dos bens herdados, levando à corrosão do patrimônio acumulado pelo patriarca ou matriarca.